ABSTRACT
PURPOSE: To evaluate the knowledge of dentists and physicians about the diagnosis and treatment of the patient complaining of halitosis. METHODS: Data were collected from a sample of healthcare professionals (81 dentists and 19 physicians) from the city of João Pessoa, Brazil. A structured questionnaire was used to record the professional knowledge about halitosis: frequency, diagnosis, treatment and predisposing factors. RESULTS: Physicians and dentists reported overall different responses based on their clinical knowledge and practice: patient's complaint of halitosis (63 percent and 38 percent for physicians and dentists, respectively); halitosis as the main complaint (42 percent and 23 percent); perception of halitosis among patients (10 percent and 67 percent), professional information to the patient about the halitosis (58 percent and 89 percent). Periodontal disease, poor oral hygiene and caries were regarded as the most common causes of halitosis for dentists, but physicians believed that oral cavity changes, sinusitis and reflux disease were the main etiological factors. CONCLUSION: The results suggest that there is not a high agreement between dentists and physicians regarding halitosis diagnosis and treatment.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de dentistas e médicos sobre o diagnóstico e tratamento do paciente com queixa de halitose. METODOLOGIA: Os dados foram coletados em uma amostra de profissionais de saúde (81 dentistas e 19 médicos) na cidade de João Pessoa, Brasil. Um questionário estruturado foi utilizado para registrar o conhecimento profissional clínico sobre halitose: frequência, diagnóstico, tratamento e fatores predisponentes. RESULTADOS: Médicos e dentistas relataram em geral diferentes respostas com base em eu conhecimento e prática clínica: queixa de halitose entre os pacientes (63 por cento e 38 por cento para médicos e dentistas, respectivamente); halitose como queixa principal (42 por cento e 23 por cento); percepção da halitose entre os pacientes (10 por cento e 67 por cento); informação profissional ao paciente sobre a halitose (58 por cento e 89 por cento); realização do tratamento da halitose pelo profissional (68 por cento e 65 por cento). Os dentistas apontaram doença periodontal, higiene bucal deficiente e cárie como as causas comuns de halitose, enquanto que os médicos relataram alterações bucais, sinusite e doença por refluxo como os principais fatores etiológicos. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que não há alta concordância entre médicos e dentistas sobre fatores relacionados ao diagnóstico e tratamento da halitose.